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Candidíase: o que é, causas, sintomas, diagnóstico e tratamento eficaz

  • jtgsmed
  • 23 de jun.
  • 3 min de leitura

A candidíase vaginal é uma das infecções ginecológicas mais comuns entre as mulheres em idade fértil. Trata-se de uma infecção fúngica provocada principalmente pela Candida albicans, um fungo que já faz parte da microbiota natural do corpo humano, mas que, sob determinadas condições, pode se multiplicar de forma anormal e causar desconforto na região íntima.

Apesar de ser frequente, a candidíase não deve ser negligenciada. O tratamento inadequado ou recorrente pode levar à forma crônica da doença, impactando a saúde íntima e a qualidade de vida da mulher.


O que é candidíase?

A candidíase é uma infecção oportunista que ocorre quando há um desequilíbrio na flora vaginal — também chamada de microbiota vaginal — favorecendo a proliferação do fungo Candida albicans. Esse desequilíbrio pode estar relacionado a diversos fatores, como uso de medicamentos, mudanças hormonais, estresse, baixa imunidade e hábitos de higiene inadequados.

Embora o foco deste artigo seja a candidíase vaginal, o fungo também pode causar infecções em outras regiões do corpo, como boca (sapinho), pele e unhas.


Quais são os principais sintomas da candidíase vaginal?

Os sintomas da candidíase podem variar em intensidade, mas costumam ser bastante incômodos e facilmente identificáveis. Os sinais mais comuns incluem:

  • Coceira intensa na região da vulva e da vagina;

  • Corrimento vaginal branco e espesso, semelhante a leite coalhado, sem odor forte;

  • Ardência ao urinar (disúria) e dor durante as relações sexuais (dispareunia);

  • Vermelhidão, inchaço e sensibilidade na região íntima;

  • Em alguns casos, rachaduras ou lesões na pele ao redor da vulva.

Quando não tratada corretamente, a candidíase pode se tornar recorrente, caracterizando-se como candidíase de repetição, o que exige uma investigação mais detalhada da causa.


Como é feito o diagnóstico da candidíase?

Embora os sintomas sejam característicos, o diagnóstico preciso da candidíase vaginal deve ser confirmado por meio de exame laboratorial. O método mais seguro, rápido e acessível é a microscopia de conteúdo vaginal. Durante a consulta ginecológica, o profissional coleta uma amostra do corrimento e a analisa ao microscópio, permitindo a visualização direta da presença de fungos.

A microscopia é importante para evitar diagnósticos equivocados, uma vez que outras infecções vaginais, como a vaginose bacteriana ou a tricomoníase, podem apresentar sintomas semelhantes.


Quais são as causas mais comuns da candidíase?

A candidíase é multifatorial. Isso significa que diversos fatores podem alterar o equilíbrio da flora vaginal, favorecendo a proliferação da Candida. Entre os principais estão:

  • Uso recente de antibióticos ou corticoides, que afetam a microbiota natural;

  • Estresse físico ou emocional, que compromete o sistema imunológico;

  • Alimentação rica em açúcares e carboidratos refinados, que servem de alimento para o fungo;

  • Uso de roupas íntimas apertadas, sintéticas ou que não permitem a ventilação da região genital;

  • Alterações hormonais, como as causadas por anticoncepcionais, gravidez ou menopausa;

  • Doenças crônicas, como diabetes mal controlada ou imunodeficiências.


Como tratar a candidíase de forma eficaz?

O tratamento da candidíase deve ser orientado por um ginecologista e pode envolver o uso de antifúngicos tópicos ou orais, a depender da gravidade e recorrência dos sintomas. As formas mais comuns de tratamento incluem:

  • Pomadas antifúngicas vaginais, geralmente utilizadas por 3 a 7 dias;

  • Óvulos vaginais, inseridos diretamente na cavidade vaginal para ação local;

  • Comprimidos antifúngicos orais, como o fluconazol, indicados em casos de infecção recorrente ou resistência ao tratamento tópico.

Além do uso de medicamentos, é fundamental corrigir os fatores que levaram ao desequilíbrio da flora vaginal, para evitar a reincidência da infecção.


Como prevenir a candidíase vaginal?

A prevenção da candidíase envolve mudanças simples de hábito que ajudam a manter o equilíbrio da flora vaginal e a fortalecer a imunidade local. Algumas recomendações importantes são:

  • Usar roupas íntimas de algodão, que permitem ventilação adequada;

  • Evitar calças muito apertadas e tecidos sintéticos na região íntima;

  • Manter a região genital limpa e seca, especialmente após o banho ou relações sexuais;

  • Evitar duchas vaginais, que alteram o pH natural da vagina;

  • Adotar uma alimentação equilibrada, com redução no consumo de açúcares e produtos industrializados;

  • Consultar regularmente o ginecologista, especialmente em casos de infecções repetidas.


Candidíase recorrente: quando investigar mais a fundo?

A candidíase de repetição é aquela que ocorre quatro ou mais vezes por ano. Nesses casos, é essencial investigar causas mais profundas, como distúrbios imunológicos, resistência ao tratamento ou presença de outras infecções associadas. A microscopia associada à cultura fúngica pode ser necessária para identificar o tipo exato de fungo e guiar o tratamento correto.


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Sou a Dra. Jéssica Guedes, ginecologista atendendo em Parnaíba, no norte do Piauí. Siga meu Instagram @drajessica.guedes e confira mais dicas para cuidar da sua saúde íntima. Vamos juntas!


 
 
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